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YDreams - Curadoria inovadora em Espaços Imersivos
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No novo episódio do Inovatalks, Rico Araujo entrevista Karina Israel, pioneira do mundo digital no Brasil e hoje referência internacional em experiências imersivas. Fundadora da YDreams, Karina tem mais de 20 anos de trajetória criando projetos que unem tecnologia, cultura e emoção para transformar a forma como vivemos histórias e nos relacionamos com espaços físicos.

De eventos globais de inovação a projetos emblemáticos como o Museu Olímpico do Rio, o Centro de Experiência da Embraer, a exposição Eu, Ayrton e mostras icônicas como Tarsila para Crianças e Viva Volpi, Karina e sua equipe vêm desenhando uma nova forma de contar narrativas: não apenas o storytelling, mas o story-living — em que o público deixa de ser mero espectador para se tornar protagonista da experiência.


Do HTML ao Story-Living

Karina relembra seu início como parte da primeira geração digital no Brasil — “dizem as más línguas que eu fui a primeira mulher a programar HTML no país”, brinca. Depois de anos construindo os primeiros websites de grandes marcas, partiu para um mestrado na Espanha, onde descobriu o universo que integra computação ubíqua e espaço físico.

Inspirada pelo conceito que vimos no filme Minority Report, ela entendeu cedo que os dados estariam ao nosso redor de forma natural e que isso transformaria não só a tecnologia, mas também a cultura e a educação. Esse foi o ponto de partida para a YDreams, fundada em 2002, que hoje é referência global em criar experiências sensoriais para públicos diversos.


Projetos que unem cultura, legado e tecnologia

Cada projeto da YDreams é pensado a partir do público que vai vivenciar a experiência. Pode ser uma criança acostumada com a lógica do TikTok, um turista estrangeiro, um CEO em visita à Embraer ou uma família inteira que visita o Museu Olímpico.

A tecnologia é meio, não é fim. O que importa é o efeito de conteúdo, a vivência que queremos proporcionar.

Essa filosofia se reflete em cases emblemáticos:

  • Museu Olímpico do Rio – um espaço que celebra não apenas os Jogos, mas o legado da cidade olímpica, mostrando transformações urbanas e sociais que impactaram milhões de pessoas.

  • Centro de Experiência da Embraer – pensado para dialogar com decisores estratégicos de alto nível, que buscam sentir e vivenciar a cultura da empresa além dos aspectos técnicos.

  • Exposições culturais – como Eu, Ayrton, Tarsila para Crianças e Viva Volpi, que encantam novas gerações e conectam o público ao patrimônio cultural brasileiro de forma lúdica e inesquecível.


Do storytelling ao story-living

Karina explica que o grande salto das últimas décadas foi sair de exposições contemplativas, em que se apenas observava, para interativas — e, agora, para o universo imersivo.

Nós falamos em story-living. Não basta assistir, é preciso viver a história.

Esse conceito parte da ideia de que o aprendizado é muito mais profundo quando vivenciado. Se apenas lemos, absorvemos 10%. Mas quando vivemos uma experiência, podemos chegar a 80% ou 90% de retenção.

Essa abordagem já levou a momentos emocionantes, como salas sensoriais onde apenas aromas despertaram lágrimas em visitantes. “As pessoas choram quando desligamos o audiovisual e ativamos outros sentidos. Porque nós esquecemos que somos seres multissensoriais.


Vivencialismo e humanização na era digital

Karina também compartilhou reflexões sobre a importância do vivencialismo: uma filosofia que resgata a dimensão física, sensorial e humana em um mundo cada vez mais digital.

Somos seres físicos. Nunca um show ao vivo poderá ser substituído por uma transmissão em tela. Existe uma vibração no ambiente que só o presencial oferece.

Em tempos em que muitos acreditam que o digital substituirá a vida fora de casa, Karina defende que museus, exposições e espaços culturais devem ser lugares de convívio, empatia e alteridade. São ambientes que nos lembram que somos humanos — e que nos conectam com legados que precisam ser preservados e transmitidos.


O papel do museu no século XXI

Mais do que preservar acervos, os museus de hoje são espaços de identidade, pertencimento e transformação social. Eles contam histórias sob diferentes perspectivas — de empresas centenárias a cidades em transformação — e permitem que novas gerações se reconheçam nesses legados.

Montar um museu é escolher uma narrativa para contar uma história. É uma oportunidade de transmitir valores e legados para o futuro.

Seja ao criar um espaço que ressignifica o legado olímpico do Rio de Janeiro, ou ao traduzir a história de Tarsila para crianças em linguagem acessível, Karina mostra que museus são, mais do que nunca, ferramentas de conexão entre gerações.


Conclusão

O episódio com Karina Israel é um convite a repensar como vivemos, aprendemos e transmitimos cultura. Mais do que telas ou tecnologias, trata-se de criar experiências que emocionam, educam e aproximam as pessoas.

No Inovatalks, acreditamos que a inovação só faz sentido quando conecta ciência, cultura e humanidade. O trabalho de Karina e da YDreams mostra exatamente isso: um futuro em que tecnologia e legado caminham juntos para construir experiências inesquecíveis.


👉 Confira a entrevista completa no YouTube e acompanhe os próximos episódios do Inovatalks.

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